O Diário de Mr. Darcy - Amanda Grange [Resenha]

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Sinopse: O único lugar em que Mr. Darcy poderia compartilhar seus sentimentos mais íntimos eram as páginas do seu diário. Dividido entre o senso de dever com o nome de sua aristocrática família e a paixão crescente pela plebeia Elizabeth Bennet, tudo o que esse jovem nobre podia fazer era lutar contra tal sentimento. Neto de conde por parte de mãe, Mr. Darcy possuía grande quantidade de terra, enorme receita com os inquilinos e uma grande riqueza herdada. O tamanho de sua propriedade e o seu status social lhe davam, inclusive, o direito de nomear o vigário da paróquia e faziam dele uma pessoa muito influente no condado de Derbyshire, na Inglaterra do início do século XIX. Disputado pelas damas da sociedade londrina, Mr. Darcy vive sua experiência sentimental singular a partir do encontro com Elizabeth em Meryton, pequena vila do condado de Hertfordshire, no interior do país. Embora naturalmente rígido e teimoso, demonstra que, no íntimo, também é um homem dedicado e carinhoso. O Diário de Mr. Darcy, portanto, apresenta a história do improvável namoro de Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy do ponto de vista dele. Esta graciosa continuação de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, enfoca os conflitos de Mr. Darcy e as dificuldades do seu relutante relacionamento, da rejeição inicial à luta desesperada para conquistar o coração de Elizabeth. Orgulho e Preconceito tem inspirado um grande número de sequências nos dias de hoje, mas O Diário de Mr. Darcy é a mais bem-sucedida das que incidem sobre o rico e orgulhoso cavalheiro.

Para os (As em especial) amantes de Orgulho e Preconceito, qualquer coisa que envolva Mr. Darcy e Elizabeth Bennet se torna atraente e comigo não foi diferente. Eu sou muito apaixonada por esse romance, ele está em primeiro lugar no meu' Top 5 livros favoritos de todos os tempos' e quando vi a notícia do lançamento de 'O Diário de Mr. Darcy' corri para ler e achei... estranho.

Fiquei receosa por dois motivos:

1º Não foi escrito por Jane Austen, então já não tem o mesmo olhar da autora original.
2º A obra foi escrita no formato de diário, o qual não me agrada (nunca li 'O Diário da princesa' por isso).

Ainda com receio, li. No início deu vontade de desistir, pois não tinha empolgação na leitura, mas me esforcei e continuei e ele foi se tornando melhor. A obra narra toda a ação de Mr. Darcy desde seu desafeto por George Wickham, ao momento que chega a Netherfield e como se desenrola sua afeição por Elizabeth. O leitor pode entender como o misterioso Mr. Darcy vê o mundo ao seu redor e o motivo de ser tão reservado.



O texto contém cenas do livro original, na visão de Darcy, obviamente, mas há muito mais cenas criadas pela autora como por exemplo o relacionamento de Mr. Darcy com a irmã Georgiana e Caroline Bingley. Confesso que a leitura não foi uma das mais deliciosas para mim e não me prendeu tanto. Em alguns momentos chegou a ser cansativo, mas ainda conseguiu ser divertido. Recomendo? Sim, pois quando se trata de Mr. Darcy todo esforço vale a pena :D



Série Não Se Apega, Não!

Amanhã vai ao ar a série Não Se Apega, Não! no programa Fantástico da Rede Globo. A série é uma adaptação do best-seller homônimo da autora mineira Isabela Freitas no qual eu já havia feito resenha aqui no blog.

Foto: Tribuna de Minas.


Então, a atriz Laura Neiva irá interpretar a Isabela e contar todas as barbáries que a personagem apronta, o elenco ainda conta com vários atores gatos como:  Rafael Vitti, Klebber Toledo, Rodrigo Simas, Arthur Aguiar, Bruno Gissoni, José Loretto e Alejandro Claveaux.

Foto: www.isabelafreitas.com.br

Eu geralmente não gosto de adaptações de livros porque tende a decepcionar o leitor e eu gosto de criar expectativas (visto The Vampire Diaries), mas vou dar uma chance a esta e ver no que vai dar. O trailer me chamou a atenção e achei bem bacana clica aqui pra ver. O livro é maravilhoso e me ajudou a "dar a volta por cima" em um relacionamento sem futuro que me meti (vá em frente e dê risada hahaha).

Enfim, vamos conferir né? Fica a dica.

A Outra Face - Sidney Sheldon [Resenha]

Sidney Sheldon tem uma escrita maravilhosa e não é a toa que possui tantos fãs. O primeiro livro dele que li foi "Se houver amanhã" (estou para rele-lo porque já faz algum tempo) e foi quando me encantei com o autor.



A Outra Face foi o livro de estréia de Sheldon e não poderia ter começado melhor. O personagem principal é Judd Stevens, um psicanalista muito respeitado e experiente, que vê várias pessoas próximas serem assassinadas antes de descobrir que na verdade ele é o alvo do assassino, porém não sabe o porquê. Qualquer um pode ser o criminoso, inclusive seus pacientes, e Judd precisa descobrir o mais rápido possível antes que o assassino o encontre.

É um thriller psicológico muito bom, a tensão no livro é palpável desde o início. O leitor se vê preso à leitura, pois a todo instante acontece algo que deixa na expectativa do que irá acontecer na sequência. Os personagens são bem cativantes e o suspense faz com que só consigamos desvendar o mistério no final do livro sem que a história seja cansativa e o autor não fique "enrolando" o livro todo, e faz com que o leitor crie teorias e tente desvendar o mistério junto com o personagem.
Outro ponto que é interessante nessa obra é que foi escrita em 1970 e observar como a polícia trabalhava nessa época e toda a 'tecnologia' utilizada chega a ser cômico. O leitor percebe que seria bem mais simples solucionar esses crimes nos dias de hoje, mas ainda assim a magia dessa história não se perde.

Recomendo muito esse livro para os fãs de mistério e romances policiais.




Asylum - Madeleine Roux [Resenha]

“Em um mundo enlouquecido, os loucos se tornam os únicos sãos.”



A história é bastante juvenil e gira em torno de um hospital psiquiátrico que após vendido se torna um campus universitário que oferece curso de verão preparatório para alunos do ensino médio. Daniel Crawford é um adolescente que vê as coisas se transformarem em sua vida quando descobre objetos abandonados (fotos e cartas) do antigo manicômio. Ele tem dificuldade pra socializar, mas logo conhece Abby e Jordan que vem a se tornarem seus melhores amigos no campus. No alojamento há uma ala abandonada em que parece ter sido abandonado às pressas, ficando para trás arquivos e fotos de procedimentos absurdos.  Os três acabam descobrindo resquícios do antigo manicômio e após as investigações proibidas, coisas estranhas começam a acontecer e percebem que não estão ali por acaso.

 O interessante desse livro é que a história vai crescendo gradualmente sem perder seu tom sombrio, o ritmo é meio lento, mas ainda assim envolvente. A autora consegue descrever as cenas e o ambiente com riqueza de detalhes e faz o leitor se sentir junto com os personagens e as fotomontagens no livro ajudam a transmitir o que ela quer passar. A história só ganha ritmo realmente e o leitor consegue sentir a tensão da obra já perto do fim (lá pela página 180) quando se vai descobrir o que está acontecendo e quem está por trás dos assassinatos e “acidentes”.

Eu particularmente gostei da obra, é um terror jovem, mas sem ser clichê e todas essas coisas batidas que já existem por aí que são voltados para o público juvenil. Tem mistério, romance, fala sobre relacionamentos familiares e entre amigos e etc. Esperava mais do livro sim, mas esse é um daqueles livros que a gente procura pra matar o tempo sabe? Não tão empolgante, porém vale a pena ler até o fim.


Essa obra tem continuação, o segundo livro se chama Sanctum e pretendo conferir o desenrolar dessa sequencia. Em breve conto aqui o que achei.


O Exorcista - William Peter Blatty

Este livro já existe a mais de 40 anos, mas continua como um clássico do terror. O Exorcista é um livro em minha opinião, perturbador. A escrita é bem estruturada com uma história criativa e bem montada, muito rica em detalhes que enche os olhos dos fãs de uma boa literatura.

Regan é filha de Chris, uma aclamada atriz americana, a garota tem 11 anos. Chris é ateia e nunca iniciou sua filha a nenhuma religião, muito menos falar de Deus. Mas apesar de tudo ela possui uma tabua Ouija em casa em que ela acredita pedir conselhos ao seu subconsciente quando precisa. Regan também ‘brinca’ com a tabua vez por outra, porém a garota fala pra a mãe que possui um amigo com quem conversa através da tábua o Capitão Howdy. Chris não leva muito a sério e deixa pra lá. Só que as coisas começam a mudar quando Regan começa a agir estranho logo após o seu aniversário de 12 anos.

Há outros personagens que envolve a trama e que o leitor acompanha no decorrer da obra, como por exemplo, o padre Karras que nos é apresentado sua vida e seus conflitos. Karras é padre, mas também é um médico psiquiatra, ao qual Chris recorre com o passar do tempo para salvar sua filha, porém ele está passando por uma crise de fé, em que ele não sabe o que fazer mesmo insistindo em sua espiritualidade. O padre não acredita no Diabo e acredita que possessão são apenas doenças mentais. 

 O livro acaba por se tornar ao mesmo tempo em que é uma história de terror, em uma história policial, pois há um assassinato em que boa parte do livro o detetive Kinderman busca o culpado. Eu não vi o filme ‘O Exorcista’ ainda, nem sei se tenho interesse, mesmo eu sendo fã de filmes de terror. Mas esse livro, o qual o filme foi baseado, tive o interesse em ler, mas confesso que o achei ‘pesado’ em alguns momentos. O autor soube mexer com a cabeça do leitor. Há muitos detalhes como eu disse anteriormente, e também possui uma leva psicológica, em que há uma ‘discussão’ entre ciência x religião. O final tem um desfecho maravilhoso e que me emocionou.


Essa obra é bem interessante, mesmo que eu o tenha achado de certa forma ‘perturbadora’ como dito, se torna fascinante. Eu particularmente não recomendaria a todo mundo, mas é uma história bem elaborada, que consegue prender o leitor e explica porque faz sucesso há 40 anos.


Não Se Iluda, Não!

A continuação dos perrengues de Isabela hahaha



Então, nesse segundo livro , depois de desapegar, vemos uma Isabela mais madura que continua insistindo no amor, mas sem as ilusões. Mais confiante, hoje ela busca o que é melhor para ela, sem tantas expectativas sobre os outros, mas não deixando de acreditar no melhor das pessoas.

Nesse livro ela está mais mulher, mesmo atrapalhada. No primeiro livro vemos um leve amor brotando entre ela e o Pedro, mesmo que ela não veja isso, o leitor percebe e nesse segundo vemos o desenrolar dessa história. No NSIN ela cria um blog que se torna seu diário pessoal o qual faz parte do seu sonho de ser escritora e nisso nós leitores conseguimos acompanhar o que está acontecendo com ela. Enquanto mais a frente conhecemos mais intimamente o Pê.

A segunda obra fala mais do amadurecimento pessoal, de ser mais realista com as situações e não fugir dos problemas criando ilusões que a nossa amada mente adora  criar. Muitas vezes, nós mesmo nas nossas ilusões entramos em situações que se fôssemos realistas e menos cegos, não teríamos dado tanta atenção. E que não adianta fugirmos dos problemas, adiar só ajuda a nos deixar mais frustrados e a ferida mais dolorida. E que cair é essencial para nos tornarmos mais fortes.

PS: Já quero terceiro livro!

Trechos que mais gostei:

“Sei que minha imaginação continua firme e forte trabalhando para que eu idealize cenas perfeitas e que ainda sonho com o dia em que minha vida será como um filme. Mas será que não estou sendo distraída demais? Minha vida já é como um filme. Ora de comédia, ora de terror e, por que não?, de romance. Afinal, aqui estou eu, rodeada por pessoas que amo, prestes a viver um dos melhores dias da minha vida. Não é assim nos filmes? Parei de acreditar que tudo vai sempre dar errado, estou mais otimista, acredito mais em mim, acredito mais na vida.”

“E eu entendi. A mentira dói mais para o mentiroso. Ela o corrompe, o transforma, o faz viver nas sombras. Aqueles que foram vítimas da mentira seguem a vida com o coração leve. Afinal, o que eles têm a temer?”

“Não tem essa de acertar de primeira. Quem faz isso? Robô? Se sou apresentada a alguém perfeito demais, já logo sinto vontade de bagunçar o seu cabelo. Ou a sua vida. Sei das minhas imperfeições e sei que, para a vida ter um pouco de graça, precisamos de pessoas imperfeitas ao redor. São elas que nos fazem ver beleza nas coisas mais improváveis.”



Resenha: Não Se Apega, Não

Oi!

Eu sei, sou tipo Mestre dos Magos, eu sumo de vez em quando. Mas tô aqui né? Então...



Sei que o livro não é novo, mas só agora li. ‘Não Se Apega, Não’ é maravilhoso. Pelo menos foi o que eu precisava nesse momento em que eu me senti meio ‘Isabela’. Tudo para mim estava bagunçado e eu descobri que desapegar é mais fácil do que eu imaginava.

O livro fala de uma Isabela que é gente como a gente. Uma garota que sofre, cai, apanha, levanta, mas não desiste do amor. E a maioria de nós somos Isabelas. Porém quando aprendemos que nós somos o amor de nossas vidas, não precisamos sair batendo em cada porta que aparece mendigando sentimentos e atenções. Sair por aí buscando no outro o que não temos em nós. Porque nem todo mundo tem esse amor que buscamos. Esse amor que só nós podemos nos dar. Esse livro veio para me ensinar que eu não preciso me apegar a pessoas que não precisam de mim. Poxa, eu tenho amor para dar, mas nem todos sabem receber, o que significa que devo continuar distribuindo amor, mas sem esperar que as pessoas me deem amor de volta, pois como diz uma frase: cada um dá o que tem. J

Se a Isabela Freitas por acaso, tipo um acaso meeeesmo, sei lá, passar nesse blog e ler isso aqui só tenho uma coisa pra dizer: OBRIGADA POR ESSE LIVRO! Um verdadeiro presente para muitas pessoas que como eu, tem dificuldade de expor sentimentos e acham que esses perrengues só acontecem com a gente hahaha.

Então, o NSAP (abreviei msm) conta a história de uma Isa que tem amigos fofos, principalmente o Pedro (que eu quero um pra mim) que estão ali com ela pra tudo, e que como a maioria das garotas de 20 e poucos estão nessa descoberta de vida. Só que ela sonha com príncipe encantado, mas como ele não existe ela está sempre quebrando a cara. Mas no decorrer da história ela aprende que as pessoas, não só os homens, vão nos decepcionar sim ao longo de nossas vidas. Ninguém é perfeito e cabe a nós não criarmos tantas expectativas sobre as pessoas, e se houve pessoas e situações que nos machucaram, desapega! Não adianta levar na bagagem da nossa vida coisas desnecessárias que só irão nos atrasar para as grandes alegrias.

O livro vale a pena ser lido, principalmente se você ainda é apegado a situações desnecessárias que você insiste em remoer na sua cabeça. O foco principal da obra é os relacionamentos, mas interprete outras situações da sua vida que você precisa desapegar, tudo aquilo que não te faz feliz.

Então, desapega!

Trechos que mais gostei:
“A psicologia explica: tudo o que você espera que o outro faça por você quando está em um relacionamento é exatamente o que você não faz por si mesmo. É como se você jogasse a sua felicidade no colo do outro e dissesse: “Toma, agora você é o responsável por ela. Me faça feliz”.”

“E eu me libertei da Sara. Deixei que ela partisse para o céu das princesas e assim fosse feliz para sempre. Eu ainda precisava continuar a minha história. Eu a carregaria em meu coração como uma lembrança boa e não como um sofrimento.
Essa seria a primeira das muitas vezes em que o desapego seria necessário na minha vida.”


“Estou muito feliz assim. Amor-próprio, coração tranquilo e alma leve. Sem medo de me decepcionar. Porque as decepções vão vir de qualquer jeito, então que eu as aguarde com um sorriso no rosto. Podem vir. Eu vou superar. Eu sempre supero.”


Lick


O que dizer deste livro? Ele é simplesmente mara. (comecei clichê)

Depois de Cinquenta Tons de Cinza os sex-sellers viraram febre, mas acabaram se tornando algo monótono e são raros os livros dessa categoria que conseguem prender a atenção do leitor. Lick faz justamente isso. Quando o conheci fiquei um pouco receosa baseada nas experiências anteriores com livros desse tipo.
Mas então eu descobri: Quem não iria querer saber como é ser casada com um astro do rock simplesmente apaixonante como David?
Essa é a base da história.



Evelyn é uma garota de 21 anos que resolve comemorar seu aniversário em nada menos que Vegas, porém ela acorda sem lembrar direito o que tinha acontecido ao lado de um gato e com um anel de diamante gigante em seu dedo. Pouco depois descobre que o gato ao seu lado é seu marido e o queridinho do rock David Ferris. A partir daí que começa o desenrolar da história. A autora soube desenvolver bem o enredo com um ritmo bacana que não cansa o leitor, na verdade você fica sedento por mais!
Evelyn é o tipo de personagem que uma garota de 20 e poucos consegue se ver. Começando a vida, ainda em dúvida sobre a carreira e com pais que criam grandes expectativas.
Ao mesmo tempo em que o livro fala de descobertas de uma garota na fase adulta, ele fala de relacionamentos (não só amoroso, mas entre família) e em especial o casamento, mas obviamente de forma mais romanceada.

Os personagens são cativantes, na verdade o meu segundo personagem preferido (depois de David) é Mal, o baterista da banda. É um personagem coadjuvante, mas me ganhou <3

Então, Lick é o primeiro de uma série. depois dele há mais 3 livros: Play, Lead e Deep. Pretendo ler o restante da série e dizer aqui o que achei :D



Li o livro 1 em um dia então, é, Recomendo.
Caso tenha interesse em comprar, ele está disponível para venda com um preço bacana. Fica aqui o link para o Extra.


Frases que mais gostei:

Se o amor era para os tolos, então que assim
seja. Pelo menos eu seria honesta. 
Pág. 283


O sexo era tão bagunçado. O amor era, de longe, pior. 
Pág. 330

Alaska [TV Show]

Além de livróloga, sou viciada em séries e TV Shows em geral. A da vez agora que estou acompanhando é o Reality Show 'A grande Família do Alaska' do Discovery Channel. A segunda temporada estreou essa semana aqui pelas terras tupiniquins, mas lá pela gringa eles já tem vários fãs.  A primeira temporada conta com apenas quatro episódios e a produção justifica dizendo que houve incidentes que obrigaram a interromper as gravações.

Mas Bruna, sobre o que é? Vamos por partes.

A Grande Família do Alaska relata a história de Billy e Ami Brown e seus sete filhos: Matt, Bam Bam, Gabe, Noah, Bear, Snowbird e Rain. Como narra no início do programa: "Nas profundezas do Alasca vive a recém-descoberta família Brown". A galera é nômade e vive no meio da floresta, são em parte auto suficientes: constroem a própria casa, pescam e etc. Mas em alguns momentos, quando necessário (quando precisam de atendimento médico, ou precisam de algo que não tem na floresta), vão para a cidade. Em certas épocas do ano chegam a passar nove meses sem contato com estranhos.

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É só isso? Bem, basicamente sim. Mas o que é tão legal nisso? A família é cativante. Eu, por exemplo, consigo dar risada do bom humor deles, sem contar que os rapazes são engraçados entre eles mesmo, fazem piada com as situações, mesmo nas dificuldades. Sem contar que meu crush (Matt) vale o episódio hahaha.

Outro dia em um episódio da primeira temporada Gabe pega o telefone de uma garota e Matt diz:
- Cara você pegou o número dela, mas a gente não tem telefone na floresta!


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Maaas, nem tudo são flores na nossa querida mídia. Há diversas pessoas que afirmam que a série é falsa. Lógico, vindo do Discovery não dá pra confiar muito. O canal é conhecido pelas polêmicas em programas montados como por exemplo, A prova de tudo (Man vs Wild), recentemente houve o documentário do Animal Planet (da mesma rede Discovery Networks) 'Sereias- Novos indícios' gerou polêmica por envolver órgãos federais americanos que tiveram que negar o que foi dito no documentário e etc.
Na página do facebook do programa houve diversas pessoas que também contestaram a veracidade do reality e o canal produziu um episódio especial tentando explicar os questionamentos dos telespectadores. Entretanto, há outros fãs que acreditam na família e os apoiam enfrentando os 'haters'.
O site Reality Tv Scandals que acompanha os escândalos dos realitys americanos tem uma página especial sobre os Brown e a sua 'falsa vida na floresta'. Caso queira ler clique aqui (em inglês).
No site se fala que os Brown não vivem na floresta e o Matt mesmo já afirmou isso, que Billy já publicou um livro e eles não são como o Discovery montou.

No entanto, falso ou não a série é divertida e eu pelo menos vou continuar acompanhando. O programa passa as terças, 20h40 da noite no Discovery Brasil.


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Destruindo Diários

Foto que publiquei no Instagram

Com alguns dias de atraso, mas aqui está a resenha prometida (rsrs). Essa semana depois de um tempo desejando, peguei o 'Destrua este diário' (vou abreviar para D.E.D) e estou simplesmente apaixonada. A onda do momento são os livros para colorir que acabaram ganhando a atenção das pessoas que estão estressadas e querem um escape. No meu caso o D.E.D foi incrível, pois a proposta dele é a chamada 'destruição criativa'.






Uma das 'regras' do livro é a livre interpretação dos comandos.

As Instruções.

Não lembro onde vi, mas tem uma frase que diz que mais importante que ler é interpretar o que se lê e com esse livro não foi diferente para mim. De início quis entender o porquê da criação desta obra. Vejo como uma ironia, pois para nós que somos apaixonados por livros 'destruir' um é bem difícil, sempre iremos querê-los intactos. Daí pesquisei a autora e ela diz:

"Acho que algumas pessoas se sentem um pouco desafiadas e têm dificuldade de ir contra todas as convenções normais e contra a forma como foram ensinadas a lidar com livros. Um crítico escreveu: “Os livros de Keri Smith podem destruir anos da educação dada pelos pais!” Isso só me fez rir. É um grande elogio para mim. O maravilhoso foi ver a diferença na forma como ele foi recebido por adultos e por crianças. Os adultos expressaram medo e hesitação; já as crianças aceitaram a proposta do livro sem titubear, especialmente nas partes mais desafiadoras (leve o diário para o banho, suba em um lugar alto e deixe o diário cair, perca uma página). Adoro ver que as crianças não têm medo dele, enquanto os adultos precisam lutar contra uma vida inteira de costumes sociais."

Como eu disse anteriormente, para nós leitores destruir um livro é algo desafiador e difícil de realizar, por isso a certos comandos usamos a livre interpretação para fazer desenhos dessas ações.

Outra fala da Keri que achei interessante foi:


"Como eu falei antes, acredito que pequenos atos de rebeldia realizados no cotidiano podem acabar virando atos maiores, capazes de transformar vidas. Quando você questiona as coisas em pequena escala, passa a questionar tudo. Isso é importante para ajudar a desenvolver o pensamento crítico. Nosso sistema de ensino se baseia em aprender a agradar e obedecer aos professores, o que faz dele uma instituição ultrapassada e disfuncional. É muito difícil se livrar de anos de programação criada pela nossa cultura de massa e pelas nossas instituições, mas minha esperança é que, ao incentivar as pessoas a participar de minirrevoluções, uma pequena chama se acenda nelas e dê início ao processo de “desprogramação”."

Na internet achei verdadeiras obras de arte que as pessoas fizeram com seus diários e esbanjaram criatividade.

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Maaas como sou humana e como a maioria das pessoas não sei desenhar divinamente, eis aqui meus rabiscos (bem infantis, diga-se de passagem, mas de dê um desconto ok? rsrsrs):




Na minha opinião, 'Destrua este diário' é a melhor forma de relaxar. O meu está sempre comigo e sempre que posso estou rabiscando.



imagem keri smith
Keri Smith, foto: editora Intrínseca










Em Destrua este diário, a ilustradora e artista canadense Keri Smith criou uma maneira diferente de entreter o leitor. Com sugestões lúdicas e inusitadas, o livro estimula a criatividade e a fuga do cotidiano convencional. A edição norte-americana teve mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos.

Para ler a entrevista completa clique aqui [Intrínseca]

O queridinho 'Cidades de Papel'

Bem, olá.
Já faz tempo que não posto por aqui, eu sei. E muita coisa já aconteceu na minha vida desde que parei as postagens (mas ninguém tá interessado na minha vida e sim nas resenhas hahaha).
Então, as adaptações cinematográficas e os remakes estão sendo a saída para a crise de criatividade de Hollywood né? E a vez do momento é a adaptação de Cidades de Papel.



John Green (o nosso querido João Verde), se tornou um dos meus autores favoritos desde que li A Culpa é das Estrelas e não é a toa que ele se tornou o autor preferido do público jovem. Ele sabe criar uma trama envolvente e uma escrita que delicia os olhos. Mas vamos ao ponto, Cidades de Papel.
O filme foi lançado agora em julho, porém o livro já existe desde 2008, e isso nos leva a perceber o quanto se tornar um fenômeno mundial não acontece da noite para o dia.

Eu não vi o filme ainda e nem sei se quero ver, pois as adaptações de livros geralmente são decepcionantes (a exceção de Orgulho e Preconceito, 2005 ;D ). O livro já li a mais de um ano e está no meu top 10 de livros favoritos de todas as Eras. Mas, Bruna, por quê?
Explicarei meu jovem padawan.

Sem dar spoilers vou contar um pouco sobre o livro com a minha visão. Se você não leu, leia e depois venha me contar como foi.

A história é sobre a busca de Quentin por sua paixão platônica Margo Roth Spiegelman. Margo era a garota popular da escola e a paixão idealizada de Quentin, a garota perfeita. Porém, depois de um tempo Quentin acaba descobrindo que ela não era nada do que ele imaginava, Margo era simplesmente uma garota.
Esse é um dos pontos que Green usa nesse livro. A idealização que temos das pessoas. Muitas vezes tornamos as pessoas quase deuses em nossa cabecinha e esquecemos o que elas realmente são: pessoas como nós cheias de expectativas, problemas, esperanças e frustrações. Quer um exemplo? Os artistas que admiramos. Muitas vezes quase esquecemos que são humanos como nós, mesmo quando eles se comportam de forma bizarra, mas ainda são pessoas com seus próprios dilemas.

Outro ponto do livro é a vida calma que Quentin levava até a noite que Margo surge em sua janela o convidando para uma aventura única. Isso faz refletir como muitas vezes precisamos de "chacoalhada" na nossa vida para percebermos que estamos vivos e não apenas sobrevivendo. A vida é bem mais do que aquilo que vemos todos os dias na nossa rotina.

Mas Bruna, é uma história de amor? Também, pequeno gafanhoto. Como eu disse, Margo é a paixão platônica de Quentin e ele passa a história toda buscando por ela (buscando literalmente). Porém, o final muitas vezes não é o que as pessoas esperam. Essa é a diversão. Eu emprestei esse livro a uma colega de faculdade e ela não gostou do final. Ela disse que não deveria ser assim, merecia ser mais. Mas vejamos, as coisas nem sempre estão a nosso favor, correto? Na nossa vida muitas vezes os nossos planos não correspondem as nossas expectativas. Nos decepcionamos com coisas e pessoas, e nessa idealização que temos muitas vezes, as decepções tendem a ser elevadas ao cubo. Na história do João Verde, o final é surpreendente e realista, pois a vida real é assim mesmo.

Enfim, já falei demais. Se não leu, leia. Se já leu, me conta. E se já viu o filme, me conta também o que achou.

Até mais ;)

Devaneios de um dia chuvoso



Esses dias, estava eu lendo um texto na internet sobre coisas que você deve para de fazer a si mesmo, e resumindo, o texto falava em deixar de fazer coisas negativas e simplesmente viver. Achei bem interessante, pois não é segredo nem mistério que hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais materialistas e valorizando coisas fúteis que acabam por não levar a lugar nenhum. Sempre doentes e estressadas dizendo o tempo todo que não tem tempo para nada e se orgulham disso. Pode me chamara de hippie ou natureba, ou seja lá o que quiserem dizer sobre minha personalidade, mas para mim é difícil entender o valor que as pessoas dão a coisas que não valem a pena, coisas que não são reais. Então começou a chover e me veio aquela sensação que eu tinha quando acontecia de chover enquanto criança, em que eu não pensava duas vezes e corria pra rua pular e gritar com meus vizinhos também crianças. E então fiz. Troquei de roupa e voltei a ser criança, não gritando e pulando na rua com os vizinhos que não são mais crianças, mesmo porque a maioria não é mais nem vizinhos, mas sentir a mesma energia de vida. Sentir a água doce e pura percorrer meu corpo, sentir o quão pequeno e insignificante sou frente às grandezas da natureza e que a vida é muito mais que certas preocupações com o amanhã ou os valores que se é dado às futilidades. Meu banho de chuva não demorou muito, só alguns minutos, mas foram minutos preciosos de reflexão, sem pensar em nada e simplesmente sentir. Minha mãe brigando dizendo que ia sujar o chão e isso me fez rir e reforçar a ideia de que hoje as pessoas se preocupam mais com pequenas coisas do que aproveitar segundos precisos. Todos querem ser felizes, mas esquecem de que a felicidade é constituída de pequenos momentos alegres. Sei que talvez possa ser difícil compreender o que quero dizer, mas sintetizando é: Não tenha medo de ‘se molhar’, observe detalhes, observe a verdadeira felicidade, observe o que realmente vale a pena.
 
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