A continuação dos perrengues de Isabela hahaha
Então, nesse segundo livro , depois de desapegar, vemos uma
Isabela mais madura que continua insistindo no amor, mas sem as ilusões. Mais
confiante, hoje ela busca o que é melhor para ela, sem tantas expectativas
sobre os outros, mas não deixando de acreditar no melhor das pessoas.
Nesse livro ela está mais mulher, mesmo atrapalhada. No
primeiro livro vemos um leve amor brotando entre ela e o Pedro, mesmo que ela não veja isso, o leitor percebe e nesse segundo
vemos o desenrolar dessa história. No NSIN ela cria um blog que se torna seu
diário pessoal o qual faz parte do seu sonho de ser escritora e nisso nós
leitores conseguimos acompanhar o que está acontecendo com ela. Enquanto mais a
frente conhecemos mais intimamente o Pê.
A segunda obra fala mais do amadurecimento pessoal, de ser
mais realista com as situações e não fugir dos problemas criando ilusões que a
nossa amada mente adora criar. Muitas vezes, nós mesmo nas nossas ilusões entramos em
situações que se fôssemos realistas e menos cegos, não teríamos dado tanta
atenção. E que não adianta fugirmos dos problemas, adiar só ajuda a nos deixar
mais frustrados e a ferida mais dolorida. E que cair é essencial para nos
tornarmos mais fortes.
PS: Já quero terceiro livro!
Trechos que mais gostei:
“Sei
que minha imaginação continua firme e forte trabalhando para que eu idealize
cenas perfeitas e que ainda sonho com o dia em que minha vida será como um
filme. Mas será que não estou sendo distraída demais? Minha vida já é como um
filme. Ora de comédia, ora de terror e, por que não?, de romance. Afinal, aqui
estou eu, rodeada por pessoas que amo, prestes a viver um dos melhores dias da
minha vida. Não é assim nos filmes? Parei de acreditar que tudo vai sempre dar
errado, estou mais otimista, acredito mais em mim, acredito mais na vida.”
“E eu
entendi. A mentira dói mais para o mentiroso. Ela o corrompe, o transforma, o
faz viver nas sombras. Aqueles que foram vítimas da mentira seguem a vida com o
coração leve. Afinal, o que eles têm a temer?”
“Não tem
essa de acertar de primeira. Quem faz isso? Robô? Se sou apresentada a alguém
perfeito demais, já logo sinto vontade de bagunçar o seu cabelo. Ou a sua vida.
Sei das minhas imperfeições e sei que, para a vida ter um pouco de graça,
precisamos de pessoas imperfeitas ao redor. São elas que nos fazem ver beleza
nas coisas mais improváveis.”
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