Foto que publiquei no Instagram |
Com alguns dias de atraso, mas aqui está a resenha prometida (rsrs). Essa semana depois de um tempo desejando, peguei o 'Destrua este diário' (vou abreviar para D.E.D) e estou simplesmente apaixonada. A onda do momento são os livros para colorir que acabaram ganhando a atenção das pessoas que estão estressadas e querem um escape. No meu caso o D.E.D foi incrível, pois a proposta dele é a chamada 'destruição criativa'.
Uma das 'regras' do livro é a livre interpretação dos comandos.
As Instruções. |
Não lembro onde vi, mas tem uma frase que diz que mais importante que ler é interpretar o que se lê e com esse livro não foi diferente para mim. De início quis entender o porquê da criação desta obra. Vejo como uma ironia, pois para nós que somos apaixonados por livros 'destruir' um é bem difícil, sempre iremos querê-los intactos. Daí pesquisei a autora e ela diz:
"Acho que algumas pessoas se sentem um pouco desafiadas e têm dificuldade de ir contra todas as convenções normais e contra a forma como foram ensinadas a lidar com livros. Um crítico escreveu: “Os livros de Keri Smith podem destruir anos da educação dada pelos pais!” Isso só me fez rir. É um grande elogio para mim. O maravilhoso foi ver a diferença na forma como ele foi recebido por adultos e por crianças. Os adultos expressaram medo e hesitação; já as crianças aceitaram a proposta do livro sem titubear, especialmente nas partes mais desafiadoras (leve o diário para o banho, suba em um lugar alto e deixe o diário cair, perca uma página). Adoro ver que as crianças não têm medo dele, enquanto os adultos precisam lutar contra uma vida inteira de costumes sociais."
Como eu disse anteriormente, para nós leitores destruir um livro é algo desafiador e difícil de realizar, por isso a certos comandos usamos a livre interpretação para fazer desenhos dessas ações.
Como eu disse anteriormente, para nós leitores destruir um livro é algo desafiador e difícil de realizar, por isso a certos comandos usamos a livre interpretação para fazer desenhos dessas ações.
Outra fala da Keri que achei interessante foi:
"Como eu falei antes, acredito que pequenos atos de rebeldia realizados no cotidiano podem acabar virando atos maiores, capazes de transformar vidas. Quando você questiona as coisas em pequena escala, passa a questionar tudo. Isso é importante para ajudar a desenvolver o pensamento crítico. Nosso sistema de ensino se baseia em aprender a agradar e obedecer aos professores, o que faz dele uma instituição ultrapassada e disfuncional. É muito difícil se livrar de anos de programação criada pela nossa cultura de massa e pelas nossas instituições, mas minha esperança é que, ao incentivar as pessoas a participar de minirrevoluções, uma pequena chama se acenda nelas e dê início ao processo de “desprogramação”."
Na internet achei verdadeiras obras de arte que as pessoas fizeram com seus diários e esbanjaram criatividade.
Imagem da internet |
Imagem da internet |
Imagem da Internet |
Imagem da Internet |
Maaas como sou humana e como a maioria das pessoas não sei desenhar divinamente, eis aqui meus rabiscos (bem infantis, diga-se de passagem, mas de dê um desconto ok? rsrsrs):
Na minha opinião, 'Destrua este diário' é a melhor forma de relaxar. O meu está sempre comigo e sempre que posso estou rabiscando.
Em Destrua este diário, a ilustradora e artista canadense Keri Smith criou uma maneira diferente de entreter o leitor. Com sugestões lúdicas e inusitadas, o livro estimula a criatividade e a fuga do cotidiano convencional. A edição norte-americana teve mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos.
Para ler a entrevista completa clique aqui [Intrínseca]
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