Bem, olá.
Já faz tempo que não posto por aqui, eu sei. E muita coisa já aconteceu na minha vida desde que parei as postagens (mas ninguém tá interessado na minha vida e sim nas resenhas hahaha).
Então, as adaptações cinematográficas e os remakes estão sendo a saída para a crise de criatividade de Hollywood né? E a vez do momento é a adaptação de Cidades de Papel.
John Green (o nosso querido João Verde), se tornou um dos meus autores favoritos desde que li A Culpa é das Estrelas e não é a toa que ele se tornou o autor preferido do público jovem. Ele sabe criar uma trama envolvente e uma escrita que delicia os olhos. Mas vamos ao ponto, Cidades de Papel.
O filme foi lançado agora em julho, porém o livro já existe desde 2008, e isso nos leva a perceber o quanto se tornar um fenômeno mundial não acontece da noite para o dia.
Eu não vi o filme ainda e nem sei se quero ver, pois as adaptações de livros geralmente são decepcionantes (a exceção de Orgulho e Preconceito, 2005 ;D ). O livro já li a mais de um ano e está no meu top 10 de livros favoritos de todas as Eras. Mas, Bruna, por quê?
Explicarei meu jovem padawan.
Sem dar spoilers vou contar um pouco sobre o livro com a minha visão. Se você não leu, leia e depois venha me contar como foi.
A história é sobre a busca de Quentin por sua paixão platônica Margo Roth Spiegelman. Margo era a garota popular da escola e a paixão idealizada de Quentin, a garota perfeita. Porém, depois de um tempo Quentin acaba descobrindo que ela não era nada do que ele imaginava, Margo era simplesmente uma garota.
Esse é um dos pontos que Green usa nesse livro. A idealização que temos das pessoas. Muitas vezes tornamos as pessoas quase deuses em nossa cabecinha e esquecemos o que elas realmente são: pessoas como nós cheias de expectativas, problemas, esperanças e frustrações. Quer um exemplo? Os artistas que admiramos. Muitas vezes quase esquecemos que são humanos como nós, mesmo quando eles se comportam de forma bizarra, mas ainda são pessoas com seus próprios dilemas.
Outro ponto do livro é a vida calma que Quentin levava até a noite que Margo surge em sua janela o convidando para uma aventura única. Isso faz refletir como muitas vezes precisamos de "chacoalhada" na nossa vida para percebermos que estamos vivos e não apenas sobrevivendo. A vida é bem mais do que aquilo que vemos todos os dias na nossa rotina.
Mas Bruna, é uma história de amor? Também, pequeno gafanhoto. Como eu disse, Margo é a paixão platônica de Quentin e ele passa a história toda buscando por ela (buscando literalmente). Porém, o final muitas vezes não é o que as pessoas esperam. Essa é a diversão. Eu emprestei esse livro a uma colega de faculdade e ela não gostou do final. Ela disse que não deveria ser assim, merecia ser mais. Mas vejamos, as coisas nem sempre estão a nosso favor, correto? Na nossa vida muitas vezes os nossos planos não correspondem as nossas expectativas. Nos decepcionamos com coisas e pessoas, e nessa idealização que temos muitas vezes, as decepções tendem a ser elevadas ao cubo. Na história do João Verde, o final é surpreendente e realista, pois a vida real é assim mesmo.
Enfim, já falei demais. Se não leu, leia. Se já leu, me conta. E se já viu o filme, me conta também o que achou.
Até mais ;)
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