Este livro já existe a mais de 40 anos, mas continua como um
clássico do terror. O Exorcista é um livro em minha opinião, perturbador. A
escrita é bem estruturada com uma história criativa e bem montada, muito rica
em detalhes que enche os olhos dos fãs de uma boa literatura.
Regan é filha de Chris, uma aclamada atriz americana, a
garota tem 11 anos. Chris é ateia e nunca iniciou sua filha a nenhuma religião,
muito menos falar de Deus. Mas apesar de tudo ela possui uma tabua Ouija em
casa em que ela acredita pedir conselhos ao seu subconsciente quando precisa.
Regan também ‘brinca’ com a tabua vez por outra, porém a garota fala pra a mãe
que possui um amigo com quem conversa através da tábua o Capitão Howdy. Chris
não leva muito a sério e deixa pra lá. Só que as coisas começam a mudar quando
Regan começa a agir estranho logo após o seu aniversário de 12 anos.
Há outros personagens que envolve a trama e que o leitor acompanha no decorrer da obra, como por exemplo, o padre Karras que nos é
apresentado sua vida e seus conflitos. Karras é padre, mas também é um médico
psiquiatra, ao qual Chris recorre com o passar do tempo para salvar sua filha, porém ele está
passando por uma crise de fé, em que ele não sabe o que fazer mesmo insistindo
em sua espiritualidade. O padre não acredita no Diabo e acredita que possessão
são apenas doenças mentais.
O livro
acaba por se tornar ao mesmo tempo em que é uma história de terror, em
uma história policial, pois há um assassinato em que boa parte do livro o
detetive Kinderman busca o culpado. Eu não vi o filme ‘O Exorcista’ ainda, nem
sei se tenho interesse, mesmo eu sendo fã de filmes de terror. Mas esse livro,
o qual o filme foi baseado, tive o interesse em ler, mas confesso que o achei ‘pesado’ em alguns momentos. O autor soube mexer com a cabeça do leitor. Há muitos detalhes como eu disse anteriormente, e também possui uma
leva psicológica, em que há uma ‘discussão’ entre ciência x religião. O final tem um desfecho maravilhoso e que me emocionou.
Essa obra é bem interessante, mesmo que eu o tenha achado de certa forma ‘perturbadora’ como dito, se torna fascinante. Eu
particularmente não recomendaria a todo mundo, mas é uma história bem
elaborada, que consegue prender o leitor e explica porque faz sucesso há 40
anos.
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