Alaska [TV Show]

Além de livróloga, sou viciada em séries e TV Shows em geral. A da vez agora que estou acompanhando é o Reality Show 'A grande Família do Alaska' do Discovery Channel. A segunda temporada estreou essa semana aqui pelas terras tupiniquins, mas lá pela gringa eles já tem vários fãs.  A primeira temporada conta com apenas quatro episódios e a produção justifica dizendo que houve incidentes que obrigaram a interromper as gravações.

Mas Bruna, sobre o que é? Vamos por partes.

A Grande Família do Alaska relata a história de Billy e Ami Brown e seus sete filhos: Matt, Bam Bam, Gabe, Noah, Bear, Snowbird e Rain. Como narra no início do programa: "Nas profundezas do Alasca vive a recém-descoberta família Brown". A galera é nômade e vive no meio da floresta, são em parte auto suficientes: constroem a própria casa, pescam e etc. Mas em alguns momentos, quando necessário (quando precisam de atendimento médico, ou precisam de algo que não tem na floresta), vão para a cidade. Em certas épocas do ano chegam a passar nove meses sem contato com estranhos.

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É só isso? Bem, basicamente sim. Mas o que é tão legal nisso? A família é cativante. Eu, por exemplo, consigo dar risada do bom humor deles, sem contar que os rapazes são engraçados entre eles mesmo, fazem piada com as situações, mesmo nas dificuldades. Sem contar que meu crush (Matt) vale o episódio hahaha.

Outro dia em um episódio da primeira temporada Gabe pega o telefone de uma garota e Matt diz:
- Cara você pegou o número dela, mas a gente não tem telefone na floresta!


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Maaas, nem tudo são flores na nossa querida mídia. Há diversas pessoas que afirmam que a série é falsa. Lógico, vindo do Discovery não dá pra confiar muito. O canal é conhecido pelas polêmicas em programas montados como por exemplo, A prova de tudo (Man vs Wild), recentemente houve o documentário do Animal Planet (da mesma rede Discovery Networks) 'Sereias- Novos indícios' gerou polêmica por envolver órgãos federais americanos que tiveram que negar o que foi dito no documentário e etc.
Na página do facebook do programa houve diversas pessoas que também contestaram a veracidade do reality e o canal produziu um episódio especial tentando explicar os questionamentos dos telespectadores. Entretanto, há outros fãs que acreditam na família e os apoiam enfrentando os 'haters'.
O site Reality Tv Scandals que acompanha os escândalos dos realitys americanos tem uma página especial sobre os Brown e a sua 'falsa vida na floresta'. Caso queira ler clique aqui (em inglês).
No site se fala que os Brown não vivem na floresta e o Matt mesmo já afirmou isso, que Billy já publicou um livro e eles não são como o Discovery montou.

No entanto, falso ou não a série é divertida e eu pelo menos vou continuar acompanhando. O programa passa as terças, 20h40 da noite no Discovery Brasil.


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Destruindo Diários

Foto que publiquei no Instagram

Com alguns dias de atraso, mas aqui está a resenha prometida (rsrs). Essa semana depois de um tempo desejando, peguei o 'Destrua este diário' (vou abreviar para D.E.D) e estou simplesmente apaixonada. A onda do momento são os livros para colorir que acabaram ganhando a atenção das pessoas que estão estressadas e querem um escape. No meu caso o D.E.D foi incrível, pois a proposta dele é a chamada 'destruição criativa'.






Uma das 'regras' do livro é a livre interpretação dos comandos.

As Instruções.

Não lembro onde vi, mas tem uma frase que diz que mais importante que ler é interpretar o que se lê e com esse livro não foi diferente para mim. De início quis entender o porquê da criação desta obra. Vejo como uma ironia, pois para nós que somos apaixonados por livros 'destruir' um é bem difícil, sempre iremos querê-los intactos. Daí pesquisei a autora e ela diz:

"Acho que algumas pessoas se sentem um pouco desafiadas e têm dificuldade de ir contra todas as convenções normais e contra a forma como foram ensinadas a lidar com livros. Um crítico escreveu: “Os livros de Keri Smith podem destruir anos da educação dada pelos pais!” Isso só me fez rir. É um grande elogio para mim. O maravilhoso foi ver a diferença na forma como ele foi recebido por adultos e por crianças. Os adultos expressaram medo e hesitação; já as crianças aceitaram a proposta do livro sem titubear, especialmente nas partes mais desafiadoras (leve o diário para o banho, suba em um lugar alto e deixe o diário cair, perca uma página). Adoro ver que as crianças não têm medo dele, enquanto os adultos precisam lutar contra uma vida inteira de costumes sociais."

Como eu disse anteriormente, para nós leitores destruir um livro é algo desafiador e difícil de realizar, por isso a certos comandos usamos a livre interpretação para fazer desenhos dessas ações.

Outra fala da Keri que achei interessante foi:


"Como eu falei antes, acredito que pequenos atos de rebeldia realizados no cotidiano podem acabar virando atos maiores, capazes de transformar vidas. Quando você questiona as coisas em pequena escala, passa a questionar tudo. Isso é importante para ajudar a desenvolver o pensamento crítico. Nosso sistema de ensino se baseia em aprender a agradar e obedecer aos professores, o que faz dele uma instituição ultrapassada e disfuncional. É muito difícil se livrar de anos de programação criada pela nossa cultura de massa e pelas nossas instituições, mas minha esperança é que, ao incentivar as pessoas a participar de minirrevoluções, uma pequena chama se acenda nelas e dê início ao processo de “desprogramação”."

Na internet achei verdadeiras obras de arte que as pessoas fizeram com seus diários e esbanjaram criatividade.

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Maaas como sou humana e como a maioria das pessoas não sei desenhar divinamente, eis aqui meus rabiscos (bem infantis, diga-se de passagem, mas de dê um desconto ok? rsrsrs):




Na minha opinião, 'Destrua este diário' é a melhor forma de relaxar. O meu está sempre comigo e sempre que posso estou rabiscando.



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Keri Smith, foto: editora Intrínseca










Em Destrua este diário, a ilustradora e artista canadense Keri Smith criou uma maneira diferente de entreter o leitor. Com sugestões lúdicas e inusitadas, o livro estimula a criatividade e a fuga do cotidiano convencional. A edição norte-americana teve mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos.

Para ler a entrevista completa clique aqui [Intrínseca]

O queridinho 'Cidades de Papel'

Bem, olá.
Já faz tempo que não posto por aqui, eu sei. E muita coisa já aconteceu na minha vida desde que parei as postagens (mas ninguém tá interessado na minha vida e sim nas resenhas hahaha).
Então, as adaptações cinematográficas e os remakes estão sendo a saída para a crise de criatividade de Hollywood né? E a vez do momento é a adaptação de Cidades de Papel.



John Green (o nosso querido João Verde), se tornou um dos meus autores favoritos desde que li A Culpa é das Estrelas e não é a toa que ele se tornou o autor preferido do público jovem. Ele sabe criar uma trama envolvente e uma escrita que delicia os olhos. Mas vamos ao ponto, Cidades de Papel.
O filme foi lançado agora em julho, porém o livro já existe desde 2008, e isso nos leva a perceber o quanto se tornar um fenômeno mundial não acontece da noite para o dia.

Eu não vi o filme ainda e nem sei se quero ver, pois as adaptações de livros geralmente são decepcionantes (a exceção de Orgulho e Preconceito, 2005 ;D ). O livro já li a mais de um ano e está no meu top 10 de livros favoritos de todas as Eras. Mas, Bruna, por quê?
Explicarei meu jovem padawan.

Sem dar spoilers vou contar um pouco sobre o livro com a minha visão. Se você não leu, leia e depois venha me contar como foi.

A história é sobre a busca de Quentin por sua paixão platônica Margo Roth Spiegelman. Margo era a garota popular da escola e a paixão idealizada de Quentin, a garota perfeita. Porém, depois de um tempo Quentin acaba descobrindo que ela não era nada do que ele imaginava, Margo era simplesmente uma garota.
Esse é um dos pontos que Green usa nesse livro. A idealização que temos das pessoas. Muitas vezes tornamos as pessoas quase deuses em nossa cabecinha e esquecemos o que elas realmente são: pessoas como nós cheias de expectativas, problemas, esperanças e frustrações. Quer um exemplo? Os artistas que admiramos. Muitas vezes quase esquecemos que são humanos como nós, mesmo quando eles se comportam de forma bizarra, mas ainda são pessoas com seus próprios dilemas.

Outro ponto do livro é a vida calma que Quentin levava até a noite que Margo surge em sua janela o convidando para uma aventura única. Isso faz refletir como muitas vezes precisamos de "chacoalhada" na nossa vida para percebermos que estamos vivos e não apenas sobrevivendo. A vida é bem mais do que aquilo que vemos todos os dias na nossa rotina.

Mas Bruna, é uma história de amor? Também, pequeno gafanhoto. Como eu disse, Margo é a paixão platônica de Quentin e ele passa a história toda buscando por ela (buscando literalmente). Porém, o final muitas vezes não é o que as pessoas esperam. Essa é a diversão. Eu emprestei esse livro a uma colega de faculdade e ela não gostou do final. Ela disse que não deveria ser assim, merecia ser mais. Mas vejamos, as coisas nem sempre estão a nosso favor, correto? Na nossa vida muitas vezes os nossos planos não correspondem as nossas expectativas. Nos decepcionamos com coisas e pessoas, e nessa idealização que temos muitas vezes, as decepções tendem a ser elevadas ao cubo. Na história do João Verde, o final é surpreendente e realista, pois a vida real é assim mesmo.

Enfim, já falei demais. Se não leu, leia. Se já leu, me conta. E se já viu o filme, me conta também o que achou.

Até mais ;)
 
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