Livros são 'esquecidos' de propósito para incentivar leitura em Assis

Livros são 'esquecidos' de propósito em locais públicos de Assis (Foto: Reprodução/TV TEM)


Um projeto de incentivo à leitura tem chamado atenção em pela maneira inusitada como é desenvolvido em Assis (SP). Ele consiste em espalhar livros pelos mais diversos pontos da cidade, como se eles estivessem sido esquecidos. A ideia é justamente que alguém os encontre comece a ler.

Uma etiqueta alerta que o livro foi esquecido intencionalmente. Espalhar os exemplares pela cidade é uma iniciativa do projeto “Ciranda Do Livro”, idealizada há dois anos pelo bancário Edilson Orlando.

Com uma bolsa a tiracolo, ele sai às ruas para uma “jornada de esquecimento” e deixa livros em vários lugares, como bancos de praças, canteiros e escadarias. Qualquer espaço público se transforma em prateleira. A ideia é fazer com que as pessoas encontrem os exemplares e leiam.
“Preparamos esse livro e saímos,normalmente aos finais de semana, e deixamos em vários pontos da cidade para que a população pegue nos bairros mais afastados, no centro, não tem escolha”, informou.

No ponto de ônibus, por exemplo, as pessoas olham, ficam desconfiadas, mas pegam o livro. “Maravilhosa a ideia dele. Gostei muito. Peguei e vou ler”, contou a auxiliar de serviços, Luzia Cardoso. Já na praça, um trabalhador também não resistiu. “É bom para melhorar o aprendizado”, disse o armador de ferragens, Danilo Backman.
Na contracapa tem a orientação para que depois da leitura, a pessoa devolva o exemplar no ponto de entrega, que fica em uma banca. No entanto, a maioria não devolve. Mas também há quem faça a coisa certa. Caso da Janine, que encontrou um livro em um banco de praça, leu e o devolveu depois de duas semanas no lugar combinado. Graças à atitude da estudante, outras pessoas vão ter a oportunidade de encontrar novamente o livro que ela leu.

“Acho bem interessante porque hoje com a era digital que pode ser feito tudo pela internet, acho bem bacana. É um projeto de iniciativa que vai influenciar a gente a ler mais o livro físico, e não pela internet”, destaca a estudante, Janine Chaconhor.

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