Dia do Escritor 29/07
[Ontem foi o dia do escritor, e como estou sofrendo de falta de internet aguda, posto hoje a homenagem a todos nós escritores! Parabéns a todos nós que buscamos a cada dia conquistar espaço e atrair a população brasileira para que tornem da leitura um hábito.]
Diário da Manhã
Luiz Carlos Amorim
E o escritor também tem o seu dia. Esse artista solitário, cujo trabalho é registrar a trajetória do ser humano no nosso planeta, seja na ficção ou na não ficção. O escritor é aquele que, em verso ou prosa, localiza o homem no espaço e no tempo, com seus costumes, sua cosmovisão, seu habitat, seus sentimentos e emoções, suas vitórias e derrotas, seu caminho pela vida.
Minha homenagem, hoje, a todos os escritores, sejam famosos ou não, tenham publicado livros ou não, livros tradicionais, de papel, ou eletrônicos. Sabemos que, mais do que nunca, surgem escritores novos, mas o mercado editorial absorve muito poucos deles, pois livro é um produto para as editoras e um produto tem que vender. Elas arriscam pouco nos novos.
A internet veio para se transformar no veículo mais democrático que pode existir, para os novos autores, pois todos podem usá-la como vitrine, colocando lá a sua obra. É claro que só os que tiverem algum talento ficarão visíveis, mas a verdade é que o espaço está lá e é de todos.
A concorrência é grande, o número de escritores é cada vez maior, mas o número de leitores ainda não é o que seria desejável. O Brasil ainda é um país que lê pouco. Temos poucas livrarias, o preço do livro ainda é muito alto e a escola não tem, no seu conteúdo programático, espaço delimitado ou suficiente para incentivar o hábito da leitura nos nossos leitores em formação.
Neste dia do escritor, conclamo todos eles para que nos unamos, e nós todos, cada um, procuremos ir a uma ou mais escolas, aquela perto de casa, por exemplo, para procurar mostrar lá a nossa obra, divulgando a literatura como um todo e incentivando a leitura.
E há que exijamos, também, a melhoria da educação em nosso país, pois o fato de termos uma sistemática de ensino de melhor qualidade implicará em estudantes mais propensos a gostarem de ler.
(Luiz Carlos Amorim, escritor - http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br)
Tom Hanks vai protagonizar adaptação cinematográfica de Inferno de Dan Brown
O último livro do escritor norte-americano Dan Brown, Inferno, vai chegar ao grande ecrã. Com produção da Sony Pictures e realização de Ron Howard, estreará nos cinemas no final de 2015, avança o site norte-americano The Hollywood Reporter.
Em Inferno, a personagem de Hanks, o professor Robert Langdon, tem como missão impedir o desencadear de uma epidemia mundial, e só A Divina Comédia, poema épico do italiano Dante Alighieri, lhe fornecerá as pistas necessárias para impedir a tragédia. A trama decorre em pontos pitorescos de Itália como Florença e Veneza.
As adaptações ao cinema das criações de Dan Brown têm registado um sucesso significativo. O Código da Vinci, lançado em 2006, gerou receitas de 758 milhões de dólares (cerca de 577 milhões de euros) nas bilheteiras mundiais, enquanto a sequelaAnjos e Demónios (que antecede O Código da Vinci na cronologia escrita), estreou em 2009 e obteve 486 milhões de dólares (370 milhões de euros).
A maioria dos livros de Brown possuem Robert Langdon como protagonista, e as tramas centrais costumam envolver temas históricos, assim como crenças cristãs, o que já levou instituições religiosas a acusá-lo de promover a blasfémia. O Código da Vinci, por exemplo, chocou a comunidade de leitores ao expor em fundo na narrativa um relacionamento entre Jesus Cristo e Maria Madalena que resultou num filho ilegítimo. Por conseguinte, a película foi banida dos cinemas em nações como o Egitpto, a Jordânia ou até mesmo a China, onde as pressões de grupos cristãos levaram as autoridades a retirar a adaptação da circulação.
Brown constatou no seu site oficial que os seus livros não são anticristãos, embora considere que se encontra numa “viagem espiritual permanente”. Quando confrontado com a censura queO Código da Vinci e o respectivo filme receberam em diversos países, Brown é claro: “Não passa de uma história que procura entreter e promover o debate discussão espiritual. O livro pode ser utilizado como um catalisador para a introspecção e a exploração da nossa fé.”
José Luís Garcia, investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, é da opinião de que existem "muitos autores que estão inseridos nas indústrias culturais, transformando bens de conhecimento em literatura mercantilizada. Os media também divulgam muitas vezes essas narrativas que, em vez de se constituirem enquanto bens de informação e conhecimento, procuram acima de tudo alcançar números de vendas". Toda a bibliografia de Dan Brown tem estado envolvida em diversas polémicas que atingem níveis de mediatização consideráveis.
A Elite - Resenha
‘A Elite’ é a continuação de ‘A
Seleção’ Uma série que conta a história de 35 garotas que são selecionadas no
meio da multidão para serem ‘treinadas’ e uma delas casar com o príncipe do
país fictício ‘Iléa’.
No segundo livro apenas 6
restaram e o príncipe Maxon tem que continuar a sua seleção para escolher sua
futura esposa. Nessa parte da saga as coisas ficam mais interessantes, pois há
o aprofundamento da história dos personagens e como sempre a obra segue
empolgante e prendendo atenção do leitor.( É um daqueles livros que você
termina o livro e nem percebe que leu mais de 400 páginas.)
Nesse livro o leitor se envolve
mais na relação de Maxon e America. Consegue se frustrar com a indecisão da
personagem entre o seu amor por Aspen e sua paixão por Maxon. Os conflitos que
a autora impõe faz com que o leitor também tenha dúvidas quanto a quem America
deve escolher.
Outra parte interessante do livro
é as críticas políticas do país e a dúvida pessoal da garota sobre sua
capacidade de governar um país. Ela acaba por descobrir as ‘maracutaias’ que
Gregory Iléa (o primeiro rei) fez para conseguir transformar os EUA em
monarquia. E cria suas dúvidas quanto a honestidade e o quanto Maxon sabe sobre
toda essa história, acabando por não confiar nele e expor ao país as coisas
erradas que existem.
Nessa obra há também a revelação
de um novo vilão que antes era passado despercebido até aqui: O Rei. Quando
America tenta expor a podridão da monarquia, ela acaba por despertar a ira do
rei que se torna (até onde deu pra perceber) seu novo inimigo, sendo a deixa
para a nova obra e continuação da Kiera.
PS: Honestamente, torço para que
America seja a escolhida de Maxon, não só pelo romance (isso também porque
gosto desse casal, sou team Maxon), mas pelo fato de que ela daria uma ótima
princesa e lutaria pela população das castas mais baixas e mudaria a situação
de Iléa. Estou ansiosa pela continuação da saga.
Resenha de 'Perdida - Um amor que ultrapassa as barreiras do tempo'
Sinopse:
Sofia vive em uma metrópole, está
habituada com a modernidade e as facilidades que isto lhe proporciona. Ela é
independente e tem pavor a menção da palavra casamento. Os únicos romances em
sua vida são os que os livros lhe proporcionam. Mas tudo isso muda depois que
ela se vê em uma complicada condição. Após comprar um novo aparelho celular,
algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem
ter ideia de como ou se voltará. Ela é acolhida pela família Clarke, enquanto
tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa. Com a ajuda de
prestativo Ian, Sofia embarca numa procura as cegas e acaba encontrando algumas
pistas que talvez possam leva-la de volta para casa. O que ela não sabia era
que seu coração tinha outros planos...
O livro tornou-se
interessante inicialmente pela temática da viagem no tempo. O fato de ser uma
obra nacional é ainda mais atrativo, pelo fato de que as obras nacionais são
pouco valorizadas ainda hoje em dia.
A leitura é prazerosa e
prende o leitor que fica na expectativa de querer saber mais sobre os próximos
capítulos. Bem escrito, trata-se de um romance que conta a história de uma
garota que compra um celular numa loja cuja vendedora é uma senhora misteriosa
e que esse celular a leva ao século XIX. A partir daí ela vai procurar juntar as peças
do quebra cabeça com a ajuda de Ian, seu anfitrião da época, e tentar voltar
pra casa, para sua rotina normal.
Há partes no livro em
que a autora consegue arrancar risadas, quando coloca a personagem em situações
em que ela busca as facilidades do mundo atual sendo que naquela época não
existiam como, por exemplo, banheiro ou xampu ou quando ela utiliza a linguagem
informal e Ian e os outros personagens do século XIX não entendem o que Sofia
quer dizer. A obra também nos faz refletir sobre as diferentes épocas quando se
compara os valores que se tinham e que temos atualmente.
No geral é um ótimo
romance que fica na sua mente por algumas semanas. Com um final surpreendente em
que a autora conseguiu construir um desfecho satisfatório.
Anna e o Beijo Francês - Resenha
Sinopse: Anna
está ansiosa para começar seu último ano escolar em Atlanta, onde ela tem um
ótimo trabalho, uma melhor amiga leal, e uma quedinha à beira de se tornar algo
mais. É por isso que ela está menos do que excitada em ser enviada para um
colégio interno em Paris — até que ela encontra Étienne St. Clair: perfeito,
parisiense (e inglês, e americano, com um sotaque digno de desmaio) e
completamente irresistível. O único problema é que ele não está livre, e Anna
pode não estar também, se alguma coisa acontecer na sua quase-relação onde ela
mora. Quando o inverno derreter na primavera, será que um ano quase romântico
acabará com o esperado beijo francês que Anna — e os leitores — tem aguardado?
Esse livro é
daqueles comuns romances adolescentes em que ocorre uma grande reviravolta para
que possa acontecer alguma coisa. Anna mostra-se uma garota segura e
independente que trabalha em um cinema da sua cidade e é apaixonada pela sétima
arte. Seu pai é um autor popular nos EUA e na descrição da autora é uma versão
malvada do Nicholas Sparks, que a manda para um colégio interno em Paris.
Totalmente deprimida ela vai, já que não tem escolha. Conhece a sua primeira
amiga Meredith que a consola e a faz conhecer Etienne.
A leitura é
prazerosa e viciante, o leitor sente-se em Paris com os detalhes que a autora
proporciona. Passeia-se pela cidade luz e conhece os locais por onde Anna e
Etienne desenrolam sua amizade e o possível romance. O desenrolar da história é
interessante e excitante pelos conflitos criados pela autora, o amor proibido faz com que o
leitor torça para que dê certo. Porém o conflito interno de Anna torna as
coisas um pouco confusas e frustrantes.
O triângulo, que acaba se tornando um quadrado amoroso, torna-se um ponto central da história; porque além de Anna, Etienne e a namorada dele, entra a Meredith que faz as coisas se tornarem ainda mais complicadas.
O físico de
Etienne faz com o leitor (a leitora) suspire e se apaixone por ele, desejando
também encontrar um francês-inglês-americano como ele. Sente também uma grande
vontade de aprender francês. O psicológico do personagem é interessante, pois Etienne é misterioso e o leitor só irá descobrir mais sobre ele na metade do livro e a partir daí é que se consegue compreender melhor St. Clair.
O final é
algo esperado, mas o desenrolar da historia faz com que se o final fosse outro
seria frustrante. O livro merecia ter um final mais longo, mostrando um pouco
mais do ‘futuro’ de Anna e Etienne.
Iniciante...
Bem vindos ao meu primeiro blog inteiramente sobre livros.
Pretendo aqui postar sobre lançamentos e fazer resenha de livros que leio.
Desculpe o transtorno inicial, o espaço será modificado aos poucos e deixarei de uma forma que seja agradável aos visitantes.
Bem vindos e boa leitura :)
Pretendo aqui postar sobre lançamentos e fazer resenha de livros que leio.
Desculpe o transtorno inicial, o espaço será modificado aos poucos e deixarei de uma forma que seja agradável aos visitantes.
Bem vindos e boa leitura :)
Assinar:
Postagens (Atom)