Coming Back?



Olá, jovens!

Ultima postagem em 2016? Meu Deus! O que eu fiz?!

Pois é, a vida é cheia de surpresas e mudanças que não avisam nem esperam; mas vou poupá-los dos detalhes, pois aqui não é Keeping Up with the Kardashians.
Mas a vontade de escrever e a leitura não morreram, apenas não fiz mais postagens. Confesso que a frequência e tipo de leitura mudou; também escrevo, mas são mais conteúdos reflexivos/ filosóficos/ existencialistas.
Buscarei retomar aqui com o blog já que tenho um público considerável que acessa e o blog já tem história, não é?
Além disso, irei mesclar um pouco da minhas escrita com textos aleatórios que me vem à mente (espero que gostem) e aos poucos fazer OLQTE voltar a funcionar.

Por hora é isso!
 :)

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O professor



Olá,
essa semana uma cliente da livraria me recomendou o livro O Professor da Tatiana Amaral. Faz tempo que já desisti de ler livros com conteúdo adulto, porque após ler 50 tons de cinza entre outros, todos parecem iguais pra mim. É tudo muito clichê: uma garota jovem e inexperiente que se apaixona por um 'figurão' mais velho e no fim ficam juntos. Com esse não foi diferente.




Sinopse: Charlotte Middleton é mimada e infantil. Uma garota rica, cheia de vontades e com um único objetivo na vida: ser uma grande escritora.
Prestes a se formar com honras em Letras e Literatura, ela se depara com um grande problema: O professor.
Seus sonhos são despedaçados quando Alex Frankli resolve reprová-la em seu último semestre. O motivo? Ela não sabe descrever os sentimentos corretos para seus personagens.
Em um jogo eletrizante, Alex guiará sua pupila por uma jornada de prazer e intensas emoções, onde aprenderá a fórmula certa para cada sensação.


Então, ele conta a história de Charlotte que está concluindo sua graduação em Letras e escreve um livro adulto como trabalho final, porém por ser virgem, ela não sabe descrever as sensações reais dos personagens dela, até que convence o professor Frankli a "ensina-la" sobre essas sensações.
Tá, é um pouco diferente a temática, mas o enredo para mim não foi tão empolgante. As cenas mais quente conseguiram me tirar suspiros (confesso), mas o enredo em si, achei muito 'enrolation' até chegar o ponto chave da história. Teve pontos na trama que não me agradaram, como por exemplo, a história se passar no Rio de Janeiro e os personagens serem ingleses (quê?). A personagem é muito confusa e tapada, e muitas vezes faz drama por absolutamente nada e se recompõe do nada também, o que me fez perder a "credibilidade" por assim dizer, na história. Sem contar que tudo isso acontece com o único objetivo de que ela perca a virgindade (aquele emoji revirando os olhos).
Não gostei muito não. Se fosse classificar de 1 a 5 estrelas daria 2. Gostaria muito de ler uma história erótica com uma personagem forte, tipo dominatrix, sabe? Sem essas inseguranças de garotas mimadas e fúteis. Tem horas que cansa tanta bobagem na literatura. 


Enfim, O Professor é uma trilogia, eis a sequência:



Então é isso. Se já tiver lido, me conta o que achou ;)

O Caçador




Por onde começar a descrever esse livro? Admiro o trabalho do Bear Grylls na TV, acho ele bem doido por tudo o que faz (principalmente ingerir coisas que nenhum ser humano normal iria se propor a fazer), então vi que o livro Voo Fantasma seria lançado no Brasil. Fiquei curiosa pra saber como seria a escrita do Bear e foi bem positiva a minha experiencia. Vamos ao que interessa.

Sinopse: 
Uma mistura de A Identidade Bourne com Indiana Jones num thriller de tirar o fôlego, de Bear Grylls, astro das séries À prova de tudo e No pior dos casos

Mãe e filho são sequestrados de dentro de uma barraca numa montanha nevada. Um soldado leal é torturado e executado num pântano remoto. Um avião de guerra desaparecido, contendo um segredo de proporções catastróficas, é descoberto no coração da Floresta Amazônica. Uma única trama une esses três acontecimentos, e só um homem será capaz de desvendá-la: Will Jaeger, o caçador. Jaeger, ex-combatente do Serviço Aéreo Especial britânico, se vê envolvido numa conspiração que pretende fazer renascer das cinzas o Terceiro Reich de Hitler – e que vai levá-lo da África, via Reino Unido, para as profundezas da Amazônia, onde se escondem segredos macabros da Segunda Guerra Mundial.

Eu gosto desse tipo de enredo sobre militares, espiões e etc e também de conspirações da Segunda Guerra Mundial. O que achei ainda mais bacana é que a história se ambienta no Brasil, e envolve os indígenas também que acabam se aventurando junto com o Will em busca de solução para o caso. Além disso, a história foi inspirada na própria família do Bear em que o avô dele era comandante de um grupo secreto no fim da Segunda Guerra Mundial, em que protegia segredos nazistas que só foi descoberto após setenta anos.
Geralmente quando um expert em alguma área se aventura na escrita, deixa a desejar pois pensa que todos entendem sobre o que ele está falando e não entra em detalhes fazendo o leitor ficar perdido e sem entender algumas partes, então, apesar de Bear ser especialista em sobrevivência ele não pecou nesse aspecto, ele detalha informações que um civil não entenderia. 
A leitura flui tranquilamente e é daqueles livros que você não consegue parar de ler e fica dizendo pra si mesmo (sem sucesso): "só mais um capítulo".


No final de julho foi lançada a sequencia de Voo Fantasma, chamado Anjos em Chamas. Adquiri recentemente o meu exemplar e já estou ansiosa pra ler. Obviamente, irei fazer resenha dele aqui com certeza. ;)

Como Eu era Antes de Você



O livro me encantou pela temática diferente.
Nao é aqueles tão 'batidos' romances em que a personagem adolescente ou jovem adulta na escola ou faculdade encontra o seu amor e etc. Aquela coisa que todo mundo já conhece.
A personagem principal, Louise Clark, tem 26 anos e não sabe o que fazer da vida. Vive em sua zona de conforto e não faz o minimo esforço pra sair. Tem o namorado que mesmo que não combine com seu estilo de vida lhe entende e aceita, porém não se vê o amor entre os dois, provavelmente se matem juntos pelo comodismo.
A personagem se conforma com a vida que leva até o dia em que a lanchonete em que trabalha há 6 anos fecha e ela precisa buscar um novo emprego, pois a sua renda é de grande importância em casa. E o único em que ela acha que se encaixa é de cuidadora de um tetraplégico, mesmo sem nunca ter feito isso na vida, mas o dinheiro era importante.
Com seu jeito diferente ela consegue o emprego e conhece o Will. Com quem não se dá bem de início mas no decorrer da história melhora.
O livro tem uma proposta diferente e, apesar de romântico, foge dos padrões em que sempre tudo é incrível e maravilhoso. O amor proposto pela JoJo é o amor da forma pura e sem a necessidade do contato físico com a preocupação com o outro, apesar de que o decorrer da leitura o leitor entende a escolha da personagem para a função de cuidadora.
Após tudo o que acontece, a personagem 'abre' os olhos, pois Will lhe mostra as possibilidades que uma mulher como ela tem, apenas perde por conta do conformismo que a cerca. Jojo mostra que Will ensinou muito mais do que Lou ensinou e deu injeção de ânimo para Will.
A leitura é viciante e escrita de uma maneira que o leitor se sente intimo dos personagens. Foi o primeiro livro da Jojo Moyes que li e estou ansiosa pela leitura de 'Depois de você'.

Sobre o filme? Não me decepcionei! Como toda leitora, fiquei ansiosa pela adaptação e com medo do famoso "estragar a história", mas não, ficou incrível.
Os atores pegaram direitinho o 'espírito' dos personagens e deixou a adaptação lindíssima. Chorei do mesmo jeito que chorei no livro :")


Nota: Texto escrito em 09/04, mas como não queria deixar de falar sobre o queridinho do ano, resolvi postar mesmo assim. Estive sem PC nos últimos meses, por isso a ausência aqui, sorry.

Na natureza interior

Filme: Na natureza Selvagem (Into the wild) [SPOILERS]

Sinopse: Christopher nasce em uma família tradicional e bem sucedida da Califórnia, nos Estados Unidos, crescendo para ser um profissional bem sucedido e com todo o apoio de seu pai através de rígida educação. Chris realiza o sonho de seus pais e se forma em uma das melhores escolas de sua região com notas mais que suficientes para estudar em Harvard, para alegria de seu pai. Porém, seu filho resolve embarcar em uma aventura selvagem, doa todas suas economias para uma instituição de caridade, USS 24.000,00, abandona seus pertences capitalista e vai rumo a uma experiência que julga ser a verdadeira liberdade, sem a hipocrisia da sociedade para nos corromper.

O filme é de 2007 e conta a história de Christopher McCandless que abandona sua casa e família após concluir o ensino médio, para viver uma aventura na natureza em busca de uma “liberdade”. Ele considerava sua família hipócrita, pois apesar de eles passarem uma imagem de família feliz e de altos padrões, entre quatro paredes viviam um verdadeiro inferno de brigas e sabotagens enquanto os filhos assistiam a tudo.
Muitas pessoas refletem esse filme como o retrato de alguém que foi feliz e pôde viver livremente sem interferência de uma sociedade controladora e capitalista, porém na minha visão a realidade é outra.
Christopher presenciou tantos abusos que acabou por causar traumas na sua vida. Ele acreditava que a felicidade para ele seria viver longe dos pais ricos e que só pensavam em dinheiros e longe de contato humano que, um certo nível de intimidade seria uma brecha para que ele se machucasse. Pode-se ver isso em certo ponto em que ele afasta a garota que acabou se apaixonando por Chris ou ao senhor que o queria como parte da família.




Acredito que Christopher tinha problemas psicológicos que deveriam ser tratados como por exemplo os problemas familiares, paranoia com o capitalismo, se achar autossuficiente e que poderia viver isolado e feliz. Isso seriam problemas que sozinho, ele não poderia superar e pode-se ver que Christopher não busca a felicidade, mas uma válvula de escape para a sua realidade perturbada.
Porém há um questionamento intimo para mim de que: será que muitas pessoas passaram pela vida dele ou ele passou pela vida de muitas pessoas?
Percebi depois de refletir que ELE passou pela vida das pessoas, pois ele conseguiu fazer com que algumas pessoas fizessem reflexões sobre as próprias vidas e o contrário não aconteceu, provavelmente por não permitir que as pessoas lhe influenciassem.
Depois de chegar ao Alaska e da felicidade momentânea de atingir o objetivo ele começa a passar necessidade como a escassez de alimentos e a solidão.



Ao fim de sua vida (e da aventura) ele percebe que “A verdadeira felicidade é compartilhada” como ele escreve no livro em que naquele momento servia de uma espécie de 'parâmetro para felicidade'.



Enfim, há o livro homônimo escrito por Jon Krakauer e custa em torno de R$26,00 pra quem tiver interesse ;)




 
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